Quando nos falam de Yoga imaginamos logo um de dois cenários:
1. Pessoas sentadas de olhos fechados, sem fazer nada;
2. Pessoas todas torcidas, com as pernas atrás da cabeça e os pés trocados com as mãos.
Focando-nos no segundo cenário torna-se fundamental abordarmos conceitos que estão na base destas capacidades únicas, especiais e exclusivas dos praticantes de Yoga, que se evidenciam por meio de uma extrema segurança, flexibilidade e harmonia no movimento e posicionamento do corpo.
Como devem calcular, e com todo o respeito, neste último parágrafo estávamos a ser irónicos.
Na verdade, estamos a falar de capacidades presentes em todos os seres humanos, possíveis de trabalhar e de desenvolver, por meio da repetição: as capacidades motoras. Por exemplo, são necessárias as capacidades motoras para conseguirmos ficar de pé, para nos vestirmos pela manhã, para andarmos de bicicleta, para cozinharmos, enfim tudo o que exija coordenação e ação do corpo.
Existem várias capacidades motoras, mas hoje vamo-nos focar na tão extraordinária e desejada, tcha na na nam … flexibilidade.
E o que é a flexibilidade? A flexibilidade é a capacidade e qualidade que o indivíduo tem de poder executar movimentos de grande amplitude angular, por si mesmo ou sob influência auxiliar de forças externas, como por exemplo a força da gravidade.
Por intermédio da exercitação e repetição todos os indivíduos se podem tornar mais flexíveis. Primeiro conquista-se mais flexibilidade, seguidamente tem de se fazer a sua manutenção para não se “perder” essa capacidade.
No dia a dia, há vários momentos em que podemos trabalhar de uma forma muito natural a nossa flexibilidade.
Quer saber como? Aqui vai:
- Pela manhã, ao acordar, “espreguice-se” bem, passe alguns minutos a alongar bem os braços e o tronco;
- Ao calçar as meias, alongando o tronco e os braços ao encontro do pé;
- Desafie a extensão máxima (confortável) dos seu braços e tronco alcançando os objetos que se encontram mais altos, nas prateleiras;
- Aproveite momentos descontraídos no sofá para puxar um joelho ao peito e depois o outro;
- Quando estiver sentado à secretária, faça uma pausa e debruce o tronco sobre as pernas, levando as mãos próximas do solo (voltar à vertical devagar);
- Abrace-se a si próprio, pode parecer estranho, mas é um alongamento muito utilizado, enrolar os braços em volta do seu próprio tronco;
- Já deitado na cama, alongue os dedos das mãos e dos pés, intercalando o fechar e abrir os dedos no seu máximo afastamento.
Nos nossos programas de prática de Yoga optamos por trabalhar a flexibilidade de uma forma gradual, faseada e ajustada às características do praticante ou da turma, sempre com a máxima de – “respeitarmos os nossos limites pessoais e sinais do corpo, mantendo a saúde”.
Não coloque de parte o objetivo de ser mais flexível, pois é possível!
Deixe-nos o seu comentário, partilhe connosco se gostaria de ser mais flexível.
Estamos à sua espera!
Marta e Hugo
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Muito obrigada por estás sugestões!
É sempre bom aprender e fazer o nosso corpo movimentar-se de forma correta.